Entidades de caminhoneiros confirmam paralisação sem fechamento de rodovias
Pelo menos 800 mil motoristas estão prontos para cruzar os braços nesta segunda-feira.
Nas redes sociais, o presidente do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas, Plínio Dias, informou que as reivindicações da categoria não foram atendidas e por isso, a paralisação está mantida.
Falou do preço do óleo diesel, da política da Petrobras e afirmou que os caminhoneiros estarão nas rodovias.
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) proibiu na sexta-feira (29.jan) a obstrução da Rodovia Presidente Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro, durante a greve dos caminhoneiros prevista para a próxima segunda-feira, 1º de fevereiro.
Caso a ordem seja descumprida, a decisão estipula multa de R$ 10 mil reais para para pessoa física e R$ 100 mil reais para empresas.
A assessoria do Conselho informou que não haverá fechamento total de rodovias e que o trânsito de caminhões de serviços essenciais será liberado, assim como ônibus e carros de passeio.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL) também integra o movimento e prevê que cerca de 800 mil caminhoneiros devem participar dos atos na segunda-feira (1.fev).
A greve não tem adesão de todos. Vídeos e mensagens não param de chegar em grupos de Whatsapp de caminhoneiros autônomos pedindo que a categoria não participe da greve.
Neste final de semana, o presidente Jair Bolsonaro fez um novo apelo aos caminhoneiros: "não façam a greve" e informou que a equipe econômica ainda estuda como zerar Pis/Cofins do óleo diesel, uma das reivindicações da categoria.